Reconhecendo a abundância 13 - O que seria o dinheiro?



Sob uma perspectiva humana, vocês veem o dinheiro como um meio a promover a troca de bens, produtos e serviços. Através do dinheiro vocês adquirem bens para os auxiliar e sustentar a vida.


Mas essa é uma visão muito humana desse fenômeno que é o dinheiro. Porque, sob uma perspectiva material, planetária, vocês dividem entre aquilo que é o espiritual daquilo que é a matéria. O sagrado é o espiritual, o energético, o transcendental e tudo mais que se relaciona à matéria é o profano, o menor, aquilo que os afasta do divino.


Não percebem que essa é uma visão humana, de um fenômeno que é muito mais amplo do que aparenta. A matéria não é algo separado do espiritual, mas sim integrado e unido. Vocês percebem a função da matéria ao todo, ao universo, ao cosmo, e assim começam a perceber que tudo que existe provém de uma mesma fonte energética. Tudo é energia.


A matéria não é menos energia que o espírito. O espírito integra sua energia à matéria, que é apenas uma forma condensada da mesma energia. A matéria não é menos sagrada que o espírito. Na verdade, tudo faz parte da criação, e o todo é divino, é sagrado, provém da Fonte de Deus.


Ao observarem o mundo sob essa perspectiva, passam a perceber que o dinheiro é uma energia, não menos sagrada que qualquer outra existente no cosmo. E sendo uma energia, vocês passam a observar o dinheiro como uma fonte de acesso ao espírito. Passam a tratar essa energia material como algo que está conectado ao todo, a tudo, e deixam de ver o dinheiro como o profano, com o motivo do orgulho, da vaidade, da soberba, da luxuria. O dinheiro não é nada disso.


O dinheiro é uma energia neutra, que pode ser um meio da consciência se conectar à verdade maior da vida. Pois precisam compreender que tudo que existe no mundo é uma forma de transcender as próprias restrições, o planeta, a natureza, as relações pessoais, e também o dinheiro, são formas de se moldar à matéria, e ao encontro de si mesmo.


O dinheiro, visto como uma energia que se conecta a tudo, que não é profano, que não deixa de ser sagrado, é visto como algo que a consciência se conecta e pode, portanto, manipular.


Estamos dizendo sobre o lado transcendental dessa energia, que sob uma perspectiva humana, é observada tão somente conectada à matéria, como um instrumento material. Mas se vista sob uma perspectiva espiritual, é algo que pode os enriquecer profundamente.


O dinheiro está presente no mundo para que aprendam a confiança em Deus, para que aprendam o que é a generosidade, o valor da caridade, ele é um instrumento que os ensina a superar a vaidade, o orgulho, a ambição, a corrupção, e tantos outros vícios que estão conectados ao eu inferior.


Visto sob essa perspectiva, é uma energia que amplifica a energia Eu Sou em cada ser humano, que transcende suas próprias limitações, e transforma suas restrições em luz de expansão da alma e sabedoria. Percebam que, sob esse olhar, o dinheiro não é menos sagrado que qualquer outra energia presente no cosmo, porque é uma concepção que passa pela consciência, e que possui uma função muito específica na matéria.


Essa é uma visão libertadora, que os deixa livres de todo preconceito que existe do ponto de vista espiritual sob essa energia, que é o dinheiro. Porque, de fato, vocês presenciaram guerras, corrupções, traições, e muitas barbáries sendo realizadas ao longo da história humana, em prol do dinheiro. E a partir daí, criaram uma concepção espiritual de negar essa energia. Mas não percebem que o dinheiro é uma energia neutra, ele não cria as competições, a vaidade, e a soberba. Esses são sentimentos que estão esparsos na consciência da humanidade, mas o dinheiro serve justamente como ferramenta a expor para a cura.


Não é o dinheiro que causa todo esse tumulto, mas a imaturidade dos egos envolvidos nessa experiência. O dinheiro se transforma em um instrumento onde todas as imperfeições, dores, e sofrimentos guardados pela humanidade, são expostos através da avareza, da ganância, da corrupção que está envolta, mas não envolta pelo dinheiro, mas sim pela imersão da consciência das pessoas na grade planetária de sofrimento.


Visto sob essa perspectiva, o dinheiro é uma energia de cura, de exposição das próprias restrições e, portanto, é uma energia não menos sagrada que qualquer outra. É um instrumento criado pela consciência que exerce sua função na matéria, ainda que o significado conferido a essa energia tenha sido deturpado pelo julgamento dos homens, quanto à forma como vivenciam essa experiência.


Se visto como uma energia não menos sagrada que qualquer outra, ele passa a ser visto como um instrumento a serviço da consciência, algo que a consciência pode manipular com confiança e generosidade, irradiada pela energia Eu Sou, pela essência, ou algo que, como qualquer outro bem material pode vir a ser manipulado pelo ego, pelo eu inferior a demonstrar o lado mais sombrio da própria humanidade.


Essa é uma visão que retira a culpa quanto ao uso do dinheiro, quanto ao fato de possuir essa energia. Pois, assim como pode ser uma energia que expõe o lado mais sombrio da humanidade, também é algo que expõe o lado mais belo do amor. Quantos são aqueles que, reconhecendo a função dessa energia no mundo, criam atos do mais puro amor através dessa dela, utilizando-a para a caridade, para a ajuda aos necessitados.


O dinheiro, assim, não deve ser visto como algo negativo em. Ele é sim um instrumento mágico que nos leva, dentro da experiência material, ao encontro profundo da nossa alma. A partir do dinheiro, expomos a avareza interior, a gula, a falta de fé na vida, mas também expomos nossa confiança em Deus, nossa generosidade, nosso auto amor, nosso reconhecimento, ao nos permitir usufruir do conforto material na vida física.


Todas essas são formas de utilizar essa energia. Uma energia que, ao longo do tempo, pode estar em nossa vida em um lindo fluxo de confiança, onde usufruímos daquilo que recebemos da criação, e deixamos ir quando não é mais necessário, com um sentimento de gratidão pela experiência.


Esse é o fluxo monetário a partir da energia Eu Sou, ele permite o uso de tudo que o dinheiro oferece na matéria, mas também não se apega a isso, não tem orgulho por possuí-lo. É um fluxo livre, onde de um lado está o merecimento que nos permite usufruir do melhor sem culpa, e de outro lado está a gratidão por ter tido a oportunidade de experimentar a abundância desse fluxo.


É um fluxo que nos mostra o quão próximos estamos da energia Eu Sou, da confiança em Deus, onde nos tornamos realmente gratos por poder usufruir das oportunidades que Deus nos concede de nosso próprio crescimento.


O dinheiro é isso, uma energia que nos conduz ao encontro de nós mesmos, e que, por isso, não é menos sagrado que qualquer outra energia existente na criação. É somente uma energia que reflete o nível de liberdade interior que possuímos em relação ao encontro de nós mesmos.


Thiago Strapasson – 29/07/2017


Fonte: www.pazetransformacao.com.br


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