O Fantasma na Máquina: Interação Mente-Corpo




Em termos médicos, é muito mais simples consertar um corpo mecânico sem ter de pensar na incómoda figura de um "fantasma". A realidade de um universo quântico retoma conceitos que Descartes refutou. Sim, a mente (energia) emana do corpo físico exatamente como ele pensava. A nova compreensão da mecânica do universo, porém, mostra como o corpo físico pode ser afetado pela mente não-material.
Pensamentos, que são a energia da mente, influenciam diretamente a maneira como o cérebro físico controla a fisiologia do corpo. A "energia" dos pensamentos pode ativar ou inibir as proteínas de funcionamento das células.

Apesar de todas as descobertas da física quântica, a divisão entre mente e corpo prevalece no Ocidente. Os cientistas ainda classificam na mesma categoria das anomalias casos como o do rapaz que se curou por meio da hipnose.

O poder da mente pode ser ainda mais eficaz que as drogas das quais estamos programados a acreditar que precisamos.

Infelizmente, os cientistas ignoram esses casos ao invés de estudá-los.

Meu exemplo favorito dessa insistência em negar a realidade da interação mente-corpo é de um artigo publicado na Science sobre um físico alemão do século 19 chamado Robert Koch, que estabeleceu junto com Pasteur a teoria dos germes. Essa teoria é bem aceita hoje, mas na época de Koch era alvo de controvérsias. Um dos críticos estava tão certo de que a teoria dos germes era absurda que tomou, de um gole só, um copo d'água cheio de Vibrio cholerae, a bactéria que Koch acreditava ser a causadora da cólera. Mas para surpresa de todos, não foi afetado. O artigo da Science, publicado em 2000, afirmava: "por razões desconhecidas ele não apresentou nenhum dos sintomas, mas nem por isso estava certo" (Di Rita, 2000). O homem sobreviveu e a Science, refletindo a unanimidade das opiniões da teoria dos germes, teve a audácia de dizer que sua crítica era incorreta? Se todos sabem que essa bactéria é causadora da cólera e o cientista demonstrou não ser afetado por ela... como ele podia estar errado? Ao invés de tentar descobrir por que ele não apresentou os sintomas, os cientistas simplesmente ignoram a chance de estudar essa e outras exceções às suas teorias.

Um exemplo de uma realidade que desafia os conceitos estabelecidos da ciência é uma antiga prática religiosa de caminhar sobre o fogo. Seus seguidores desafiam constantemente os conceitos da ciência caminhando destemidamente sobre pedaços de carvão em brasa. A temperatura do material e a duração da exposição são mais que suficientes para causar queimaduras severas nas solas dos pés, mas eles saem da experiência ilesos. Antes que você pense que o carvão provavelmente não estava tão quente, saiba que muitas vezes, no mesmo grupo, algumas pessoas que não têm crença suficiente tentam fazer a mesma coisa e sofrem lesões sérias caminhando ao lado daquelas cujos pés se mantêm intactos.

Outro exemplo interessante é o do vírus HIV, que se acredita causar a Aids, pois até agora ninguém conseguiu explicar por que tantos indivíduos infectados com o vírus há décadas não apresentam sintoma algum. E o que dizer dos pacientes terminais de câncer que recuperaram a saúde livrando-se das consequências da doença? Como essas remissões espontâneas ainda não têm explicação, a ciência simplesmente ignora sua existência.

Cura ou saúde espontâneas estão fora do quadro-padrão de diagnósticos.

Bruce Lipton

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